Brasileiro tem deficiência alimentar de vitaminas e minerais

Um estudo realizado por cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP, envolvendo 2.240 pessoas em 150 municípios brasileiros, revelou que 90% da população ingere uma quantidade muito abaixo da recomendada de vitaminas e sais minerais.

As vitaminas D e E são consumidas abaixo do limite recomendado em 99% da população, seguindo-se deficiência de cálcio em 90% dos pesquisados e vitaminas C e K também utilizadas abaixo dos parâmetros internacionais em 80% dos casos.

A surpresa do estudo é que a deficiência de vitaminas não está associada à questão socioeconômica e sim à cultura do brasileiro, pois mesmo em classe social mais alta existe carência de vitamina.

A boa noticia é que o tradicional prato de feijão, arroz e carne supre as necessidades diárias de proteínas e carboidratos, precisando de complementação com leite, verduras e grãos para uma alimentação completa e saudável.

Maracujá virou iguaria

A fruta tropical maracujá, quase sempre lembrada por suas qualidades calmantes, passou a ser muito utilizada na preparação de pratos doces e salgados depois que chefs franceses estabelecidos no Brasil descobriram suas qualidades culinárias.

O maracujá começou a ser usado na preparação de molhos de peixes e carnes de clássicas receitas francesas e também no formato de geléia “chutney”.

A fruta, que é fonte de vitamina C e complexo B, além sais minerais como cálcio e potássio, tem baixo valor calórico e é rica em fibras. O seu poder calmante é devido à substância sedativa passiflorina presente em sua polpa e folhas.

Recentemente foi descoberta uma outra propriedade do maracujá: sua casca, rica em pectina, quando torrada, moída e transformada em farinha ajuda no controle de glicemia (taxa de açúcar) dos diabéticos ao ser adicionada no preparo de massas ou diluída em bebidas.

Aipo ajuda em dietas

Para quem está de dieta o aipo é indispensável. Pouco calórico, tem apenas 20 calorias para cada 100 gramas. Segundo a nutricionista do Senac de São Paulo, “o aipo é diurético, o que acaba levando a uma perda de peso, e tem fibras que dão uma sensação de saciedade. Mas é importante lembrar que seu consumo leva à perda de líquido, e não de gordura", afirma.

O aipo é cultivado no Egito desde a época do Faraó Tutancâmon, aproximadamente 3.400 anos atrás, e tem 95 % de água na sua composição, sendo um uma boa fonte de potássio. Embora não seja rico em nutrientes, seu talo, conhecido como salsão, é rico em vitamina A .

Na culinária moderna, o aipo entra na preparação de caldos e é servido cru como aperitivo em saladas, além de melhorar o sabor de sanduíches e sopas.

Livro ensina crianças a cozinhar

É comum entre as mães que lugar de criança não é na cozinha. Contudo, visando iniciar uma conhecimento sobre alimentos e ajudá-los a desenvolver uma vida mais saudável através de uma alimentação balanceada e feita em casa, a autora Annabel Karmel lançou um livro de receitas culinárias voltado para o publico infantil: “Meu primeiro livro de culinária”, pela Editora Publifolha.

Embora recomende supervisão constante dos pais quando as crianças estiverem preparando os alimentos, o livro incentiva a participação das crianças através de receitas fáceis de:

• Pizzas
• Panquecas
• Patês
• Cremes
• Biscoitos
• Vitaminas
• Picolés
• Sorvetes

Tornando o cozinhar divertido e ocupando o tempo dos futuros “Chefs”. O livro pode ser encontrado nas melhores livrarias a um custo de R$ 32,00.